
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013
Centramento

domingo, 24 de fevereiro de 2013
Direção
Solo le pido a Dios
Que la reseca muerte no me encuentre
Vacío y solo, sin haber hecho
Lo suficiente.
León Gieco
Quando penso que tenho algum problema, lembro: estou vivo. Nenhuma vida humana é um mar de rosas. Todos nós temos dificuldades, desafios. A vida é uma construção contínua, um contínuo tentar abrir espaços para respirar melhor, para ser mais, para se expandir, ser feliz, crescer. Grandes dores e perdas geraram uma vontade redobrada de insistir no bem, uma fe reforçada, um querer alcançar as próprias metas, um querer prosseguir no esforço por se unificar com a totalidade da vida.
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013
Yendo y viniendo
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013
Quando vem as cores

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013
Realidade

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013
Mimos do céu
Essa tarde, estivera atrás de uma imagem de mimos do céu. Na verdade fazia mais tempo que queria encontrar essa imagem. Queria trazê-la para uma tela, fazer um quadro que enfeitasse a sala da casa. Mas não sabia ao certo, até hoje, se eram mesmo mimos do céu ou hortênsias. Hoje vira algumas imagens destas flores, que formam como uns ramalhetes tão tênues, que o vento mexe suavemente as pétalas. Fechara os olhos e vira as flores. Vinha uma sensação de muita paz, quietude. Lembrara de outras flores que a sua avô gostava. Vinha essa sensação de tanta tranquilidade. Pegara um pequeno floreiro que fora de Mamina, e ficara a olhá-lo. Contemplava o cristal talhado, os reflexos. Fizera alguns rascunhos. Continuo vendo essas flores agora, azul celeste claro. E é essa mesma sensação de paz, de tranquilidade. Não sei se verdadeiramente virei pintar esse quadro para a sala da casa. Talvez essas flores estejam em algum outro lugar. Mas o que vale é poder estar com essas flores outra vez, que te trazem mais perto, Mamina.
sábado, 9 de fevereiro de 2013
Letras reversas
A veces uno trata de encontrar su lugar en el mundo, un lugar en el mundo, de distintas formas. Lo hace, por ejemplo, entre las letras, escribiendo o leyendo, escribiendo y leyendo. A veces más escribiendo que leyendo, a veces lo contrario, pero lo contrario no es lo que se opone, aunque puedas pensar lo contrario. Lo contrario, en este caso, es decir, más leyendo que escribiendo, es apenas una cuestión de matiz, porque si te fijás bien, leer y escribir son como que los dos lados de un vidrio. Si mirás desde aquí, lees, y si mirás desde allí, escribes. ¿Te das cuenta? Es muy lindo.
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013
Vida é amor
Hoje está sendo um dia muito especial. O que um dia pode ter de tão especial? Hoje andava por uma das calçadas do meu bairro, e ficou claro para mim que a vida é amor. Que o amor é tudo na vida, e que tive amor durante toda minha vida, ainda quando pensei que não o tivesse tido. Ele estava ali, o amor estava ali, sempre esteve, e sempre estará, enquanto vida houver. De tarde, em um momento fiquei na sala. O tempo tinha parado. Quase não havia pensamentos.
Quietude, paz. O amor é também quietude, justiça, paz. Fiquei apenas ciente de que estava ali, na sala, sentado, quase sem pensamentos. É como se a vida tivesse se recolhido por completo a esse momento. Depois, de noite, saí para caminhar de novo, por outras ruas do bairro. Vi as flores das casas de em frente. Amarelas, vermelhas, lilás. As pessoas no calçadão. Uma criancinha brincando com outra, perto da mureta que fica do lado do mar. Outra vez, pensei no amor, como a totalidade da vida, o que sustenta a vida, o que é a vida, senão amor.
Foto: Crisântemos
terça-feira, 5 de fevereiro de 2013
Alegria de ser
Há dias em que sentes uma alegria profunda. Não tem alegria maior do que a da gente ser quem a gente é. Vem pensamentos engraçados na tua cabeça e ris, simplesmente ris. Agora que registras isto, a alegria está contigo, mansa, uma quieta companhia. Deve ter sido assim quando eras criança, mas não tentas especular. Apenas ris, interiormente, ou com o corpo todo, ris. Deves ter tirado um peso de cima, ou muitos pesos, todos os pesos. Os pesos das funções, das identificações, das obrigações. Viver não é um fardo, não é uma carga. É um deixar-se ser, um deixar-se estar, um estar aqui, pleno, feliz, como estás. Não necessitas a toda hora estar te obrigando a fazer isto ou aquilo, ou a ir lá ou acolá, ou a estar de um modo ou de outro. Basta estar, basta ser. Já és o que deves ser, estás em paz, feliz.
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013
Contención
Muchas veces, cuando alguna cosa me está enfermando de la cabeza, me voy a la literatura, o a la oración. Son mis refugios preferidos. Hoy a la mañana, bien temprano, cuando todavía no me había levantado, alguna enfermedad mental me empezó a merodear. No demoré, y le apliqué el remedio literario. Desapareció al instante. No es que me ponga a leer algún libro, necesariamente. No siempre se puede, ni siempre es necesario. Lo literario está ahí, al alcance de la mano. Así como la poesía y la oración. En el fondo, me parece que son un único y el mismo mundo. Literario, poético, espiritual. Dejé la mente vagar, pero con rumbo cierto, hacia las páginas de esos libros que ya no son algún libro determinado ni un cierto grupo de libros, sino el libro en sí, el libro de la existencia, el que vengo leyendo desde que me conozco por gente. Ese libro es una página que está ahí, al alcance de la mano, a toda hora. A veces es algún libro que he leído. Lugones, Borges, Cortázar, Lya Luft, Martha Medeiros, Cecília Meirelles, Gita Lazarte. Otras veces es el Martín Fierro, el Evangelio, Bécquer, y entonces veo que es un único libro, un libro que me contiene, que contiene todo lo que existe. La sensación que experimenté hoy de mañana y ahora que escribo estas cosas, es de una paz profunda. Es la propia eternidad.
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