terça-feira, 29 de abril de 2014
Melodía
sexta-feira, 25 de abril de 2014
Pasar la vida en limpio
terça-feira, 22 de abril de 2014
Muchos días en un día
quinta-feira, 17 de abril de 2014
Volviendo
quarta-feira, 2 de abril de 2014
Pertencimento
“Na Terapia Comunitária Integrativa, a cura passa pelo resgate das raízes e dos valores culturais que despertam no homem o valor e o sentido da pertença.” Esta é uma frase de Adalberto Barreto no seu livro Terapia Comunitária passo a passo. Ela ressalta o valor e o sentido da pertença. O pertencimento faz sentido, é um valor fundamental. O ser humano é parte. Cada um de nós é uma parte que só se totaliza (só se integra em si mesma) ao se descobrir parte de um todo que a inclui.
No seu artigo "As dores da alma dos excluídos no Brasil," Adalberto Barreto nos diz, de maneira muito clara e contundente, como é que a maioria de nós, migrantes (e em algum sentido, todo ser humano é migrante), nos ausentamos de nós mesmos, deixamos vazio o ser que somos.
Na migração para a cidade, vindo do interior, o migrante se vê obrigado a cortar com as suas raízes. Perde a sua fala própria, seus costumes, seu contato com a terra, mas, sobre tudo, perde a sua pertença a uma rede social, a uma teia de contatos com os quais mantinha uma relação direta. Eunice Durham, no seu livro A caminho da cidade, também retrata este processo.
Nesse processo de chegada a uma grande cidade, a pessoa vai se perdendo de si mesma, vai perdendo a noção do seu valor, vai se depreciando. Neste contexto, a inserção em novas redes sociais que possam lhe devolver um sentido de pertencimento, é vital. A Terapia Comunitária Integrativa é uma dessas redes que acolhem as pessoas que estavam desgarradas, e possibilitam que vão se reencontrando com as suas raízes, que vão recuperando o sentido do seu valor.
E, sobre tudo, o sentido e o valor de pertencer, de ser parte, de fazer parte. A sociedade capitalista gera alienação; na verdade, vive da alienação, do estranhamento, da dissociação da pessoa dela mesma, da transformação das pessoas em seres ocos, vazios, sem sentido, mão de obra para o capital, massa de manobra para os políticos e as religiões domesticadoras.
Na Terapia Comunitária Integrativa se criam espaços de ressignificação da vida das pessoas e comunidades. Não é que a TCI venha lhe dar um sentido à sua vida, é que na TCI, você vai se lembrando de quem você é, de onde veio, quem foram seus pais, quão são os seus valores, as coisas que para você valem a pena. Você ganha um impulso muito forte para integrar a sua vida: seu passado, seu presente e seu futuro. Você descobre outra vez um espaço dentro de você mesmo.
quarta-feira, 26 de março de 2014
Escribiendo
Hay veces en que escribirías algo, no por tener alguna cosa en especial para compartir, sino por el mero placer de ver las letras bajando al renglón. Sientes una tranquilidad muy grande cuando esto ocurre. Es un quehacer talvez sin sentido para otros, pero no para tí mismo. Escribir por escribir, ¿no sería una locura, o una tontería? ¿Por qué todas las cosas tendrían que tener algún sentido práctico? ¿Y acaso no es algo con sentido el jugar? ¿No tiene sentido divertirse? Tiene, y mucho. Cuando uno es chico, no se pregunta por el sentido. Juega, y el tiempo pasa sin que uno se de cuenta. Después, de grandes, nos creemos que tenemos que hacer siempre cosas serias, importantes.
No hay nada de malo en que también hagamos cosas importantes. ¿Pero hay algo más importante que ser feliz? Cuando escribo como ahora, sin un propósito definido, algo en mí se suelta, se afloja. Me acuerdo entonces de la caminata por el veredón al lado del mar. Me acuerdo de mis hijos e hijas, sus rostros, lo que cada uno y cada una es para mí. Me acuerdo de mi madre, lo que ella es, fue y seguirá siendo siempre para mí.
Hoy y ayer, estos días, he estado sintiendo fuertemente la presencia de Dios. Alguien podrá decir: esas cosas no se dicen en público, hay que esconderlas, qué van a decir. La experiencia me ha enseñado que los tesoros compartidos se multiplican. Es un estado de bienestar que no elimina mis dificultades humanas, mundanas. Mis problemas de convivencia y de aceptación de los demás y de mí mismo. Pero es un amor infinito que abarca todo y envuelve todo. Sólo puedo agradecer, y agradezco. Jugaba a dejar que las letras fueran bajando al renglón, y apareció algo para compartir, algo no programado. Por eso sigo escribiendo, sigo creyendo, creando.