sexta-feira, 5 de junho de 2009

Hoje eu vi uma barata hediondíssima.

Ela fugia pelo canto da parede, apavorada. Passara anos vivendo às minhas custas, das comidas que em casa encontrava. Olhei bem para ela. Seus olhos aterrorizados pareciam querer pedir compaixão. Não tive, não. Esmaguei o bicho nojento de um pisotão. Reparando bem na história do inseto repulsivo, percebi que fora uma baratinha loirinha, até bancando a engraçadinha, que conhecera lá nos distantes anos da minha juventude. Como ela engordara! Até parecia ter nos seus olhos animais, óculos de fundo de garrafa. Um pavor instantâneo se estampou no rosto imundo. Não tive pena, não. Plaf! Chau barata!

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