sábado, 1 de outubro de 2011

Tornar-se e ser

Há algum tempo, reproduzi neste mesmo espaço, trechos de uma palestra proferida por Bhagwan Shree Rajneesh (Osho), intitulada como acima.

Hoje, gostaria de retomar o assunto tentando ir um pouco mais além. Diz o texto de Osho, que ninguém está contente como é, estamos sempre tentando ser o que não somos, algo distinto. Isto é uma tortura, uma loucura.

Ninguém pode ser outra coisa do que é, mas nos ensinaram que éramos ruins e devíamos ser bons, que éramos pecadores e devíamos ser virtuosos, que éramos errados e deveríamos tentar acertar. No hinduísmo não existe a noção de pecado, mas a noção de erro. O erro, nessa visão, é você achar que é incapaz, que não pode, que é errado, que é inútil. A verdade, sempre nessa mesma perspectiva, é que você é Deus, você é Aquilo em que tenta se transformar. O que deve ser feito, é eliminar as falsas noções que você incorporou a respeito de si mesmo, e reconhecer a divindade que você é, o seu caráter de ser divino.

Esta mesma afirmação da divindade do ser humano, encontra-se na mensagem de Jesus, nos escritos de Rabindranath Tagore, nos escritos do swami Vivekananda. Cómo podemos tornar esta verdade uma verdade vivida e não apenas enunciada? Trata-se de remover falsas crenças e descobrir a verdade. Nenhum de nós pode apontar caminhos para os demais, cada um, cada ser humano, é um caminho único. O que me ocorre de dizer aquí, é que vale a pena tentar. Vale a pena você começar a se ver como alguém que pode, alguém que é capaz, alguém que sabe, alguém maravilhoso, único, irrepetível.

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