quarta-feira, 15 de maio de 2013

Pintando

Hoje à tarde, fiz um pequeno quadrinho a cores. Um sol enorme em um céu azul, sobre um campo verde e laranja, com um álamo do lado direito, uma casa no fundo, e um caminho ao sol. Brinquei com cores, seria a forma mais certa de dizer, porque não estive a procurar alguma perfeição inatingível nem nas formas, nem na resolução dos pontos de encontro entre as cores nem, menos ainda, me preocupei com o fato de já ter pintado este mesmo motivo incontáveis vezes. Seja a óleo, ou a lápis, ou ainda com outros materiais. Este brincar me fez bem. Ganhei energia. Recuperei um estado de ânimo que estava precisando melhorar. Afora o fato de que, ao pintar, ao ver as cores se espalhando pelo papel, vieram lembranças felizes, muito felizes, de infância e adolescência, juventude. Uma minha professora que quando eu lhe perguntava alguma coisa, alguma dúvida sobre o pintar ou o desenhar, dizia: experimente. Pois experimento. A minha mãe, meu pai, meus irmãos pintando ou desenhando. Boas companhias, sem dúvida. Tempos da faculdade. Desenhos coloridos presentados às moças de quem eu gostava, que foram muitas e muito belas. Muito queridas naqueles tempos, luzes na escuridão. As cores e elas. As cores sempre me iluminaram e continuam a me iluminar por dentro e por fora. Me guiam nos meus caminhos pela minha alma e pela cidade, pelos lugares por onde vou.

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