domingo, 1 de fevereiro de 2015

Caminhando

Algumas vezes, temos a oportunidade de vivenciar uma dimensão da vida que é contínua, inextinguível. Isto pode acontecer em meio às nossas atividades diárias. De repente, é como si estivéssemos participando de algo que não tem fim, e que é infinitamente bom. Podemos experimentar isto como uma sensação de estarmos fazendo parte da totalidade da vida. De fato, somos uma parte de tudo que existe. Por tanto, até de um ponto de vista racional, esta sensação está justificada, corresponde com a realidade. É hora de irmos percebendo que tudo está integrado e que tudo está interconectado. Por tanto, na medida em que vamos vivendo de uma forma ajustada com a totalidade da vida, esta sensação poderá ir se tornando mais e mais frequente.
Ontem lembrei de duas pessoas bastante significativas na minha vida: Dom Antonio Fragoso, e o Pe. José Comblin. Isto ocorreu em quanto estava aguardando a minha esposa em uma loja no Shopping. Lembrei de Dom Fragoso e de Comblin, e percebi que não era a recordação que deles tenho tido em outras oportunidades. Desta vez, eu estava sentindo a presença deles dois comigo, a sua companhia. Sentia também a companhia de um outro amigo da caminhada cristã.
Hoje conversei por telefone com este amigo, e com um outro companheiro do grupo cristão. Na conversa com ambos, senti esta sensação de que estava falando. Uma sensação de unidade, de amorosidade. Uma presença de Deus no dia a dia. Muitas vezes tento — como acredito que todas as pessoas que buscam a Deus devam fazer — saber o que é que eu devo fazer.
Ao descrever estas operações ou ações, e estes sentimentos e sensações, acredito estar dando testemunho de experiências que vale a pena partilhar, na medida em que desta forma podemos ir nos reforçando mutuamente na caminhada em busca de um viver em sintonia com o divino.

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