sexta-feira, 20 de março de 2015

Meu eixo. Meus eixos

Não sou petista. Mas sou menos ainda anti-PT. Se sou anti, é anti-imbecilidade, anti-idiotice. Tenho retirado da minha lista de amizades, aquelas pessoas que postaram na minha página manifestações de ódio de classe. Não vivo de ódio. Trato de erradicar do meu coração aquele ódio que foi se infiltrando ao longo da vida e dos acontecimentos.

Transformar a merda em flores. Esta é a minha tentativa, como terapeuta comunitário, como ser humano. Tenho descoberto que o eixo do meu existir está em um mundo ao meu alcance. Pessoas com quem posso interagir cara a cara, diretamente. Amigos e amigas que embora possam estar distantes fisicamente, formam parte do meu ser. Estão em mim.

Minha ênfase está na construção, sempre esteve e sempre estará. Inclusive foi assim quando as circunstâncias da vida me obrigaram a resistir à violência e ao arbítrio, de 1966 a 1973. Sou a favor. Sempre fui de construir. De fazer juntos. E não vou me distanciar deste rumo. Este é o meu rumo. Este é o meu eixo: construção. Fazer juntos.

E não é por acaso que estas reflexões surgem em momentos em que o Brasil vem sendo sacudido por uma desestabilização mediática que quer fazer com que as pessoas se movimentem pelo medo, pela irracionalidade. Estou fora disto. Meu eixo, minha sina, meu destino, está no amor, no construir, no fazer juntos. Sempre esteve e sempre estará. E isto implica em liberdade e responsabilidade. Por isso fiz a limpeza do meu Facebook. Tentando fazer com isto também, uma faxina na minha alma.

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